"Uma obra de arte deve levar um homem a reagir, sentir sua
força, começar a criar também, mesmo que só na imaginação. Ele tem de ser
agarrado pelo pescoço e sacudido; é preciso torná-lo consciente do mundo em que
vive, e, para isso, primeiro ele precisa ser arrancado deste mundo."
Pablo Picasso
(A "obra de arte" acima, "Onement VI", do pintor americano Barnet Newman, foi vendida por
US$ 44 milhões)
A "Bagatela Para Piano em Lá
Menor, WoO 59" de Beethoven é uma das peças clássicas mais conhecidas que
existem. Composta em 1810, ela traz uma dedicatória íntima: "Para Elise em
27 de abril em recordação de L.v. Bthvn".
Do jazz ao hard rock, do cabaré
ao toque de celular, passando pelo hit italiano ("Maledetta Elisa!"),
poucas melodias são tão onipresentes quanto essa. Não há dúvida: caso Ludwig
van Beethoven (1770-1827) ainda recebesse direitos autorais, bastaria "Für
Elise" para torná-lo milionário.
Porém durante longos anos uma
questão extramusical permaneceu em aberto: quem era a homenageada? Até há
pouco, pensava-se tratar-se de uma jovem e bela amiga do compositor, uma certa
Therese Malfatti.
Agora, o musicólogo alemão Klaus
Martin Kopitz crê haver encontrado a resposta. Não que tivesse essa intenção: a
descoberta foi mero subproduto de seu trabalho mais sério de pesquisa
historiográfica.
Há anos Kopitz trabalhava numa
edição do livro "Beethoven No Olhar de Seus Contemporâneo", contendo
relatórios de gente que conheceu o compositor pessoalmente, diários, poemas,
lembranças: "Algumas mulheres são presenças constantes. E uma delas é
Elisabeth Röckel."
Nascida em 1793, ela era a irmã
caçula do cantor Joseph Röckel, que em 1806 cantou o papel de Florestan na
única ópera de Beethoven, "Fidelio", sob a regência do próprio
compositor. Assim como seu irmão, a graciosa bávara, que os amigos chamavam
"Elise", afeiçoou-se ao excêntrico gênio nascido em Bonn.
Alegre e despreocupada, ela possuía
também talento musical, tocava piano e mais tarde tornou-se cantora. Na
primavera europeia de 1810, mudou-se de Viena para Bamberg, em seu primeiro
contrato teatral. E este é mais um argumento de Kopitz: se Beethoven escreveu a
peça "em recordação", é de se supor que ocorreu uma separação.
Beliscões carinhosos
O compositor e a jovem
conheciam-se bem, já que ele dedicou a obra não a "Fräulein Röckel",
mas sim a "Elise". A amizade entre os dois está bem documentada,
inclusive pela possível musa. A um conhecido, ela contou, por exemplo, de uma
noitada na casa do celebrado violonista Mauro Giuliani.
Apesar de acompanhada por seu
futuro marido, o compositor Johann Nepomuk Hummel, "Beethoven, em sua
extroversão renana, não cansava de cutucá-la e de brincar com ela. Tanto que,
ao fim, ela não sabia como se livrar dele: de tanto carinho, ele não parava de
beliscá-la no braço", cita Kopitz.
O fato de Elisabeth haver se
decidido por Hummel não abalou a amizade do casal com Beethoven. Poucos dias
antes da morte do músico, em março de 1827, ela o visitou, cortou um cacho da
cabeleira do compositor e ganhou como suvenir suas últimas penas de escrita.
Resta a pergunta: como pôde
Elisabeth Röckel permanecer ignorada por musicólogos e historiadores durante
quase dois séculos? E como foi que sua "rival", a Malfatti, entrou
nessa história?
Os responsáveis foram Ludwig Nohl
e Max Unger, estudiosos confiáveis da vida e obra beethovenianas. Nohl
descobriu e publicou a "Bagatela Em Lá Menor" em 1865, mas não
conseguiu localizar o nome "Elise" no contexto da vida do compositor.
Unger foi quem rebatizou
arbitrariamente a peça como "Para Therese", sob o pretexto de que o
original, desaparecido por um certo tempo, estivera temporariamente em mãos de
Therese Malfatti.
Teoria novelesca
E esse é mais um mistério: por
que Therese estaria de posse de uma peça dedicada "a Elise"? Uma
possibilidade é que, já que ambas se conheciam, tivessem trocado partituras
entre si. Klaus Kopitz arrisca uma outra hipótese, ainda que não cem por cento
científica. Tenha-se em mente que, segundo certas fontes, em abril de 1810
Malfatti e o compositor de 39 anos estavam noivos.
"Suponhamos que Therese
fizesse uma visita a Beethoven --aqui estou dando asas à imaginação-- e visse
sobre o piano a peça com a dedicatória. E perguntasse: 'quem é essa Elise? Tu
querias casar comigo, ou não?' Uma situação um tanto constrangedora: escrever
uma peça 'para Elise' quando se pretende casar uma Therese!"
Para quem quiser saber o fim da
novela: Kopitz publica um ensaio completo sobre Beethoven e Elisabeth Röckel na
próxima edição dos Bonner Beethoven-Studien.
“A tortura é a ferramenta de um poder
instável, autoritário, que precisa da violência limítrofe para se firmar, e uma
aliança sádica entre facínoras, estadistas psicopatas, lideranças de regimes
que se mantêm pelo terror e seus comandados.”
"Não se enganem, se
escondendo em um armário e criando uma fachada de heterossexualidade crendo que
isto não terá suas consequências.
Pode parecer seguro, mas a partir
da minha experiência, estes são lugares muito insalubres e podem resultar em
todo tipo de coisas terríveis para os indivíduos psicologicamente,
emocionalmente e comportamentalmente ... sem dizer nada sobre o que se projeta.
O medo, a vergonha, a culpa e a
aversão de si mesmo que existe dentro de um armário são muitas vezes refletidos
inconscientemente na vida externa do indivíduo.
Dentro ou fora do armário há um
preço a pagar.
Cada indivíduo deve ponderar as
consequências da honestidade, da transparência, ou do sigilo e do engano, por
si mesmo.
Ao sair, para a maioria de nós, é
como um exorcismo que nos liberta da escuridão que temos vivido por muitos
anos, está mesma escuridão que nos causou coisas horríveis sobre nós.
Do outro lado do espelho está a
liberdade, a luz e a vida. "
Anthony Venn-Brown
Anthony was a leader in the
Assemblies of God and a popular preacher in the mega-churches of Australia.
After 22 years of attempting to change his sexuality through counselling,
exorcisms, 40 day fasts, ‘ex-gay’ programs and marriage he was forced to face
reality. Nothing had changed: he was still gay. After his resignation from the
ministry and public confession, he struggled to come to terms with the loss of
his friends, faith and purpose.
Anthony is now a respected
community leader and dedicated ambassador for the LGBT community, promoting
respectful dialogues, educating people about sexuality and assisting others to
resolve the perceived conflict between their faith and their sexuality. His
award winning autobiography ‘A Life of Unlearning’ is now in its second print
and he has appeared on national TV programs such as 60 minutes, Sunrise, the
Morning Show, Mornings with Kerri Anne and the ABC’s Hungry Beast. Anthony is
also the co-founder of Freedom 2 b[e] and was twice voted one of the 25 Most
Influential Gay and Lesbian Australians.
"Meu avô, que foi
ministro do Supremo Tribunal, morreu sem um tostão. Inclusive a casa em que a
gente morava estava hipotecada. Sempre tive a idéia de que o dinheiro não vale
nada. Achei bonito ele morrer assim. Já disse que teria vergonha de ser um
homem rico. Considero o dinheiro uma coisa sórdida."
"My grandfather, who
was Minister of the Supreme Court, died without a penny. Even the house where
we lived was mortgaged. I've always had the idea that money is worthless. I
thought it was nice to die like this. I told you I'd be ashamed to be a rich
man. I consider money a sordid thing. "
... Yes, We all have our share of
the blame on any fact which somehow could be avoided, but we must not forget
that the horrors of wars and atrocities that are happening today, especially in
Africa and the Middle East, are directly related to the power of huge
multinational groups, the arms industry, the oil and the international
financial capital, which is used ALWAYS wars of the resource to maintain their
own power, military, territorial and financial. As ordinary people, people like
us, pieces of this horrible macabre chessboard could change this Giants game
??? ... Is an endless process in human history, achievements and losses of our
rights and freedoms: the French Revolution overthrew an absolute monarchy and
became a dictatorship, which was later followed by the Napoleonic empire, which
fell on its own megalomania and was overcome by moments of relative democracy,
the bourgeoisie ruthlessly exploiting the working class during the industrial
revolution, to again sink into a catastrophe, the 1st world war ... and so
begins the 20th century ... with periods of relative democracy followed moments
of horrors of wars, dictatorships and oppression of ordinary citizens,
ourselves, numbers of daily statistics of economic recessions, epidemics,
hunger, forced migration, the horror of wars! What I, what you can do to change
this sad journey of humanity ??? ... Small actions, set an example for our
children, for the people of our coexistence, yes for sure ... but the wheel of
power and greed will continue turning, and creating new and unsuspected
tragedies !!!