É
evidente que a esperança da humanidade está em quem vive do trabalho. Enquanto
o ministro da cultura brasileiro fala em “tragédia” ocultando a sua
responsabilidade política, chorando como qualquer plebeu sem poder, enquanto os
bombeiros se debatiam com falta de meios também, os trabalhadores da UFRJ
estavam, sem meios alguns a não ser as próprias mãos, a tentar salvar qualquer
coisa. Metáfora de um país continente em decadência profunda num mundo em
direção a um precipício. Nem os mortos e as múmias estão seguros neste século
de capitalismo sem oposição.
A
minha solidariedade a todos os colegas, professores, funcionários e alunos da
UFRJ, ao seu reitor, Roberto Leher, homem de dignidade excepcional, que esteve
recentemente em Portugal recebido no projecto da Fenprof, um amigo e um mestre
da educação e ao director do Museu. São eles a esperança.
Raquel
Varela
https://raquelcardeiravarela.wordpress.com/2018/09/03/uma-metafora/#comments
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